Aprendendo a descombinar

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Um tempo atrás (que não faz tanto tempo, na real) eu pensava que era OK combinar. Obviamente, eu não vou assumir a culpa disso que foi toda da minha mãe e da moda 'certinha' dos anos 90. Em contrapartida, hoje em dia quem se acha última-cereja-descolada enxerga isso como algo super-mega-plus cafona ultrapassado. Confesso que nem sempre sei como descombinar (combinar é tão mais fácil!). Mas, nada impossível. Tente aos poucos, sem muito exagero. Uma bolsa diferente de preta-marrom-bege já é um bom começo pras menos corajosas. Ou um pé colorido pras  mais destemidas.

  Foto: Agnews                

Ficou na dúvida se tá harmônica sua montagem? Mostre e peça opinião (para alguém que nasceu na década de 90, por favor), pode ser que você acordou num dia de revolução, se excedeu e não faz mal alguém te dizer que já existe uma Lady Gaga. A minha pessoa não é descolada, tô mais pro tipo 'nem tanto ao mar, nem tanto à terra' (I love sabedoria popular):

Minha convenção(oi?) é a seguinte: casar (cansei de repetir 'combinar', posso?) o pé com a blusa é o que me direciona quando tô em dúvida e não tem ninguém por perto! Na foto da Carolina Dieckmann ali em cima, ela tá com sapatos amarelos, mas bolsa-carteira e saias brancas. Além do mais, acho que a sandália rasteira nesse estilo gladiador + coque frouxo e mal feito desconstruiu a 'doçura' e trouxe um ar modernoso. Agora sim o que é bom repetir: a questão é só dar um confere na harmonia antes de sair de casa.

Por Patrícia
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Lembra que ainda em mil novecentos e bolinha alguém gongou essa minha combinação pelo orkut?

Isso tem tipo, uns 3 anos. E eu acho ótimo alguém ter ditado isso na moda há algumas várias estações para você começar a me respeitar.

Por Gabriela